Em grande fase no Galo, Patrick enfrentou alguns problemas fora dos gramados e se mostrou um exemplo de superação. O jovem de 21 anos deu uma entrevista recente ao Globo Esporte, na qual falou sobre diversos assuntos, incluindo sobre sua relação com seu pai.
“Meu pai tem uma dificuldade, porque meu pai é alcoólatra. Então, a gente perdeu um pouco do contato com ele. Mas, independentemente disso, de qualquer circunstância, eu vou pra Juiz de Fora, quando eu tenho uma folga, encontro meu pai, só que ele não tá num estado muito estável, assim, então, às vezes, é difícil ter um contato com ele”, iniciou.
Patrick deixou claro que apesar de tudo, sempre terá seu apoio e admiração. Vale destacar que ambos tinham um contato frequente até os nove anos de idade, mas se encontram quando o atleta vai a Juiz de Fora.
“Mas é um cara que, todo esse tempo que eu citei quando ele morava dentro da nossa casa, é um cara que também fez total diferença na minha vida, é um cara que, independentemente de qualquer coisa, eu me espelho”, prosseguiu.
Acompanhamento com psicológico
Cada vez mais presente na vida esportiva, os psicólogos também fazem a diferença na vida não só de Patrick, mas de todo atleta de alto nível. Na mesma entrevista, o jogador destacou que faz acompanhamento com um profissional tanto dentro do clube quanto fora dele.
“Então, cara, eu posso colocar, tem uma psicóloga do clube, tem o meu psicólogo particular também. Então, são pessoas que, além do suporte que eu tenho fora, minha família, meus amigos, são pessoas que me apoiaram num momento que eu me peguei fragilizado aqui no meu comecinho. Fragilizado de achar que as coisas não iam acontecer, de machucar quando eu cheguei, e achar que as coisas tinham que acontecer no meu tempo. E não é assim acontecer no meu tempo, no tempo de Deus, na hora que as coisas tem que acontecer”, concluiu.
