Rafael Menin comenta sobre dívidas do Galo e atuação no mercado de transferências
Acionista da SAF do Atlético-MG, Rafael Menin foi direto ao abordar alguns temas durante entrevista coletiva concedida no último sábado (7), na Arena MRV. Questionado sobre a atuação do clube na janela de transferências, o dirigente foi sincero e não garantiu muitos reforços.
“Não será uma janela de abundância. A mais agressiva foi a do início do ano. Vamos tentar trabalhar com muito profissionalismo e responsabilidade para fazer uma janela na qual o Galo tenha algum ajuste para ter um elenco um pouco mais competitivo”, iniciou.
Rafael falou que considera o elenco atual bom, mas que mesmo assim, alguns nomes podem acabar se despedindo em breve. Com base nas saídas, a diretoria deve trabalhar em busca de novos reforços.
“Mas vejo um elenco bom, com suas qualidades e fraquezas. Pode ser que saiam dois, três atletas. Pode ser que cheguem dois, três atletas, obviamente com o objetivo de ter um elenco melhor”, comentou.
Dívida alta
Segundo o balanço financeiro divulgado pelo próprio clube, a dívida do Atlético gira em torno de R$ 1,4 bilhão. Contudo, uma consultoria reportou recentemente que o valor real é de R$ 2,3 bilhão. Menin foi direto ao explicar a situação do Galo.
“O primeiro pedaço da dívida é a dívida onerosa, que dá mais de 900 milhões, ainda tem a divida do PROFUT. A dívida de impostos que são 300 e tantos milhões de reais e a gente também deve, quando eu falo dever, a gente não compra atleta a vista, pagamos parcelado, então, nós já pagamos dezenas de milhões de reais pelos atletas que a gente comprou a longo dos anos e ainda falta por volta de 200 milhões”, comentou.
Desta forma, a diferença nos valores se dá por conta de valores a receber de outros clubes: “Essa é a divida do Galo, compra de atletas, PROFUT, e a famosa divida onerosa, somando isso, a gente chega na dívida de R$ 1,4 bilhão O que é o R$1,8 bilhão? Foi desconsiderado o que a gente tem a receber de outros clubes, quando a gente vende um Paulinho por exemplo, tem parcelas vencemos, essas parcelas foram desconsideradas”, concluiu.
