O confronto entre Cruzeiro e Atlético Mineiro, conhecido como Clássico Mineiro, é uma das rivalidades mais intensas e históricas do futebol brasileiro. Surgiu em 1921, com a primeira partida vencida pelo Atlético por 3 a 0. Desde então, os dois clubes têm protagonizado duelos marcados por disputas acirradas, polêmicas e momentos inesquecíveis.
Durante décadas, o Atlético Mineiro foi o dominante nas estatísticas do confronto, acumulando mais vitórias em clássicos importantes. Por outro lado, o Cruzeiro se consolidou como uma força nacional e internacional a partir da década de 1960, ganhando títulos como a Taça Brasil de 1966 e múltiplas Libertadores, o que deu uma nova dimensão à rivalidade.
Momentos memoráveis incluem finais emocionantes, como a decisão do Campeonato Mineiro de 1997, vencida pelo Cruzeiro com gol de Marcelo Ramos. Outro ponto alto ocorreu em 2014, quando as equipes se enfrentaram na final da Copa do Brasil, e o Atlético conquistou o título com vitórias em ambos os jogos, 2 a 0 e 1 a 0.
Além dos campos, a rivalidade também se reflete nas arquibancadas. As torcidas organizadas do Cruzeiro e do Atlético transformam o clássico em um espetáculo à parte, com coreografias, cânticos e uma paixão que vai além dos 90 minutos de jogo. Essa disputa extrapola o esporte, influenciando a cultura e a identidade de Minas Gerais.
Nos últimos anos, a rivalidade ganhou novos capítulos, com momentos distintos para cada clube. Enquanto o Atlético Mineiro viveu uma fase vitoriosa, conquistando o Brasileirão em 2021, o Cruzeiro passou por uma reconstrução, retornando à Série A em 2023 após dois anos na Série B.
Independentemente do contexto, o Clássico Mineiro permanece como um dos jogos mais aguardados do calendário. Para torcedores de ambos os lados, vencer esse confronto vai além de pontos na tabela: é uma questão de orgulho e supremacia regional.