Ainda no dia 10 de novembro, Atlético Mineiro e Flamengo se enfrentaram no jogo de volta da final da Copa do Brasil, e mesmo com a oportunidade de decidir em casa, o Galo levou a pior. O desempenho dentro dos gramados desagradou, no entanto, foi a reação de parte da torcida que marcou negativamente o confronto. As ações ainda geram consequências.
Em coletiva realizada nesta segunda-feira (18), o governo de Minas Gerais e a Polícia Civil apontaram detalhes da prisão do suspeito de atirar a bomba que acabou atingindo o fotógrafo Nuremberg José Maria, de 67 anos. O torcedor, que passou o final de semana preso, vai ser indiciado por tentativa de homicídio. A resposta da Justiça é positiva, para que ações do tipo não se repitam.
Mateus Simões, vice-governador de MG, compartilhou que o homem tem 25 anos, mora em Contagem e não tem qualquer passagem pela polícia. Ele teria direcionado diversos artefatos em direção ao gramado. Aproximadamente 300 sinais gravados de imagens foram considerados naquele momento, identificando o homem na semana passada, garantindo o mandato de prisão.
Torcedor do Atlético levanta falha em revista na Arena MRV
Vale ressaltar que Nuremberg foi atingido por um dos artefatos arremessados. Com a explosão, ele acabou fraturando três dedos e rompeu um dos tendões do pé. Assim, passou cinco dias internado. Para a surpresa dos torcedores, o homem responsável pelo ato criminoso não faz parte de uma torcida organizada do Atlético Mineiro.
“Ele não é parte de uma das organizadas pela forma como eles se identificam, mas ele estava no meio da organizada pela forma como ele adquiriu o ingresso. Ele entra com as bombas porque o sistema de revista é frágil. E é por isso que nós (governo estadual) queremos assumir esse sistema de revista em jogos mais críticos”, disse Simões.