Saída de Rubens pode escancarar fragilidade no plantel do Atlético
Dono de uma impressionante capacidade de adaptação, atendendo versatilidade importante, Rubens se firmou como um dos pilares do Atlético nesta temporada. Com a abertura da janela de transferências prevista para 1º de junho, tudo indica que surgirão propostas para tirá-lo do clube. Se a saída se confirmar, o elenco comandado por Cuca ficará ainda mais desfalcado.
O próprio técnico Cuca comentou sobre a possibilidade de perder Rubens na próxima janela e demonstrou preocupação. Exatamente por se tratar de um elenco considerado “curto”, a presença de Rubens pode ser considerada essencial. O treinador entende que a vaga dificilmente será preenchida por um jogador com as mesmas características do atleta.
Formado como meio-campista nas divisões de base, Rubens passou a atuar como lateral-esquerdo ao ser integrado ao elenco profissional, ocupando a reserva de Guilherme Arana. Apesar de já ter a fama de coringa, a chegada de Cuca em 2024 elevou ainda mais essa faceta multifuncional do jogador. Ele se transformou em peça-chave.
Rubens determina importante função no Atlético
No total, foi escalado em seis jogos como ponta, 17 como meia e cinco como lateral. No ano, são 28 partidas disputadas, com três gols marcados e três assistências. Encontrar jogadores tão adaptáveis quanto Rubens é uma missão complicada para qualquer clube. Poucos conseguem se desdobrar em várias funções dentro de campo. Por isso, Rubens chama a atenção nos bastidores.
No Galo, além de ser o reserva imediato de Arana, que vem se recuperando de lesão, e atuar em diversos setores do meio-campo, Rubens também assumiu a função de primeiro volante, cobrindo Alan Franco, algo inédito para ele antes desta temporada. Aliás, essa é justamente uma das carências mais urgentes do Atlético no mercado.