Quanto tempo de punição o Atlético pegou na Arena MRV?
No último domingo (10), o Atlético precisou encarar uma grande decepção em sua temporada, perdendo a grande taça da Copa do Brasil para o Flamengo. No entanto, o pior ainda estava por vir. A confusão proporcionada pela torcida nas arquibancadas, gerou uma punição do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), considerando os atos de violência na Arena MRV.
De maneira pouco vista no futebol brasileiro, o estádio do Galo foi interditado provisoriamente. O clube compartilhou em nota, que o STJD não ofereceu ao time o exercício do direito de defesa. O presidente do STJD, Luís Otávio Veríssimo, definiu que a equipe mineira deve mandar seus jogos em outro estádio, com os portões fechados. O Atlético, no entanto, vai apresentar um pedido de reconsideração.
“Sobre o pedido de interdição da Arena MRV, o Atlético informa que, pelo fato de o STJD não ter oportunizado ao CAM o exercício do direito de defesa, o Clube apresentará um pedido de reconsideração. O pedido será fundamentado em tudo que foi e está sendo feito pelo Galo em relação à segurança da Arena MRV. O Atlético irá cumprir a ordem do STJD, mas entende que a garantia do direito à ampla defesa é indispensável para a construção de uma decisão justa”, declarou o Atlético, em nota.
Atlético estuda medidas para evitar nova confusão na Arena
A torcida do Atlético desempenha papel fundamental no ano do clube. No entanto, se torna ausência em momento decisivo, como consequência de vândalos que comparecerem à final. O CEO do time mineiro, Bruno Muzzi, garantiu que o Galo não fugirá das responsabilidades, já analisando as determinações para que isso não aconteça novamente.
“É inadmissível o que aconteceu na Arena MRV. Não vamos nos isentar de culpa, erramos e vamos assumir. Vamos implementar novas medidas, mais duras, para que isso não se repita dentro da nossa casa. Aquela selvageria não pode mais acontecer. Vamos nos defender na esfera da Justiça Desportiva e esperamos a punição seja nos mesmos moldes das aplicadas em casos similares”, disse.
