Por que o mascote do Atlético é um Galo?

O Galo, símbolo icônico do Clube Atlético Mineiro, carrega um significado que vai além de ser apenas um mascote. A escolha do animal remonta à década de 1930 e reflete as características que a torcida e o clube sempre buscaram transmitir: coragem, determinação e garra.

A origem do Galo como mascote começou em 1932, quando o jornalista Roberto Drummond, do jornal Estado de Minas, apelidou a equipe de “Galo Forte Vingador”. Ele se inspirou na postura destemida dos jogadores atleticanos, que, segundo ele, enfrentavam os adversários com a mesma disposição e combatividade que um galo exibe em suas lutas. Desde então, o apelido pegou, conquistando rapidamente a simpatia da torcida e tornando-se parte da identidade do clube.

O Galo também representa a força de superação e a resistência em momentos difíceis, algo que sempre caracterizou a história do Atlético. O clube passou por períodos de grande sucesso e outros de adversidade, mas sempre manteve sua base de fãs apaixonados, que se identificam com o espírito de luta simbolizado pelo mascote.

Com o passar do tempo, o Galo ganhou uma personificação mais concreta. Em 1976, o cartunista Fernando Pieruccetti, mais conhecido como Mangabeira, desenhou uma versão oficial do mascote, consolidando ainda mais sua importância na identidade visual do clube. Essa figura carismática se tornou presença constante nos jogos, eventos e até no marketing do time, sendo um dos símbolos mais reconhecidos do futebol brasileiro.

Hoje, o Galo não é apenas um mascote, mas um verdadeiro emblema da alma atleticana. Ele simboliza a conexão entre o time e sua torcida, que se orgulha de carregar o espírito destemido e apaixonado que o Atlético Mineiro representa dentro e fora de campo.

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