Por que a Arena MRV foi interditada?
No último final de semana, o Atlético deixou sua participação na Copa do Brasil, sendo derrotado pelo Flamengo na grande final, nos jogos de ida e volta. Na Arena MRV, parte dos torcedores se revoltaram com o vice-campeonato e provocaram uma briga generalizada, arremessando bombas e deixando feridos. Como já era esperado, o clube mineiro foi punido.
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) definiu a punição em razão dos atos de violência na Arena MRV. De maneira inesperada, o estádio do Galo está interditado provisoriamente. A diretoria do time mineiro contou, em nota, que o STJD não ofereceu o direito de defesa. O Atlético deve apresentar um documento pedindo a reconsideração, demonstrando as ações de segurança no local.
“Sobre o pedido de interdição da Arena MRV, o Atlético informa que, pelo fato de o STJD não ter oportunizado ao CAM o exercício do direito de defesa, o Clube apresentará um pedido de reconsideração. O pedido será fundamentado em tudo que foi e está sendo feito pelo Galo em relação à segurança da Arena MRV. O Atlético irá cumprir a ordem do STJD, mas entende que a garantia do direito à ampla defesa é indispensável para a construção de uma decisão justa”, declarou o Atlético.
Arena MRV seguirá sem jogos do Galo
Assim, o presidente do STJD, Luís Otávio Veríssimo, anunciou que o Atlético não poderá utilizar a Arena MRV em seus últimos desafios do ano, e o clube deve procurar um novo local, com portões fechados. A decepção é grande, especialmente aos torcedores que não participaram da briga. O CEO do Galo, Bruno Muzzi, garantiu que a equipe não irá se isentar do que deve ser feito após os atos.
“É inadmissível o que aconteceu na Arena MRV. Não vamos nos isentar de culpa, erramos e vamos assumir. Vamos implementar novas medidas, mais duras, para que isso não se repita dentro da nossa casa. Aquela selvageria não pode mais acontecer. Vamos nos defender na esfera da Justiça Desportiva e esperamos a punição seja nos mesmos moldes das aplicadas em casos similares”, disse.
