Nesta terça-feira (25), comemorando os 117 anos de fundação do Atlético, o atacante Hulk fez questão de exaltar o clube e seus torcedores em um depoimento marcante no The Players’ Tribune, site que destaca narrativas de esportistas sob sua própria perspectiva. Na carta, Hulk cita diversos pontos de sua trajetória e surpreende ao citar casos de racismo.
O assunto ganha atualizações constantes, ainda sem punições que surtem efeitos significativos. “Fui para o Zenit, da Rússia, e quis ir embora logo no primeiro ano. Muita ciumeira da parte de alguns jogadores mais velhos do time e muito racismo dos torcedores adversários. Teve até bomba falsa com um bilhete “Fora Hulk” deixada no CT”, compartilhou o jogador do Galo.
“Superei essas dificuldades iniciais, acabei ficando quatro temporadas, conquistei títulos e vivi muito bem na Rússia. Até que veio o boom do futebol chinês, e a proposta do Shanghai não tinha como recusar. Nem eu, nem o presidente do Zenit. Foi o melhor contrato da minha vida”, completou Hulk. O jogador é um exemplo de superação, em destaque aos 38 anos.
Hulk cita magia ao vestir a camisa do Galo
Hulk foi anunciado como reforço do Galo ainda na temporada de 2021, retornando ao futebol brasileiro após 16 anos. Naquele momento, o jogador já enfrentava questionamentos sobre a idade, no entanto, não demorou para cravar o destaque no futebol nacional. Como carta de apresentação, conquistou o Campeonato Mineiro, o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil.
Ao lado do Atlético, no entanto, o sentimento é extremamente positivo: “Um dia eu percebi que pisar no campo do Mineirão vestindo a nossa camisa alvinegra, ouvindo a Massa cantando sem parar, vendo o meu pai fantasiado de Hulk pulando igual um guri na arquibancada, aquilo era mágico, pois me transportava para um estado de felicidade que eu só conheci de menino lá na minha terra”, disse.