Balanço financeiro: Tudo sobre a SAF do Atlético Mineiro
O Atlético-MG encerra a temporada em realidade inesperada, brigando contra o rebaixamento do Campeonato Brasileiro. O clube chegou às finais da Copa do Brasil e da Copa Libertadores da América, no entanto, acabou perdendo as decisões, de maneira vexatória. No torneio continental, contra o Botafogo, esteve com um jogador a mais durante todo o duelo, mas não conseguiu vencer ou empatar.
A torcida se mostra revoltada com a situação do time, especialmente com a possibilidade de queda à Segunda Divisão. A maior parte da culpa vem se direcionando à SAF do clube. No dia 20 de julho de 2023, o Conselho Deliberativo do Atlético-MG votou e aprovou a alteração do estatuto do clube para permitir a venda de 75% das ações da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) para a Galo Holding.
Com essa mudança, o Atlético se tornou mais um clube-empresa no Brasil. O ge apresentou um balanço da fase inicial e as projeções de investimentos futuros do clube. Após a aprovação em julho do ano passado, seguiram-se os trâmites burocráticos, incluindo a aprovação pelo CADE e a confecção de documentos. A dívida do clube ultrapassava R$ 2 bilhões, incluindo os custos da Arena MRV.
Atlético pode encarar manifestações da torcida
O primeiro grande aporte se desdobrou em novembro de 2023. Foram R$ 913 milhões, dos quais R$ 500 milhões foram injetados diretamente, e o restante foi utilizado para abater a dívida do Atlético com os próprios acionistas pela Arena MRV. A intenção era ainda arrecadar outros R$ 100 milhões através do FIGA, mas essa meta não foi alcançada. O Fundo conseguiu menos de 10% do valor esperado.
Os valore se desdobram da seguinte maneira: R$ 313 milhões – conversão de dívida da Arena MRV, R$ 400 milhões injetados pelos Menins e Ricardo Guimarães, R$ 100 milhões do 1º Fundo – Galo Forte e R$ 100 milhões do 2º Fundo – FIGA. A torcida já organiza manifestações, com cobranças direcionadas à administração da SAF do clube.
