Em 2024, o Atlético-MG passou por um ano repleto de altos e baixos. O clube enfrentou um grande desafio, não apenas dentro dos gramados, mas também em sua gestão, nas escolhas que se desdobraram nos bastidores. Entre os acontecimentos que marcaram o ano, destaca-se a decisão sobre a troca do gramado da Arena MRV, uma mudança que promete impactar em diversos sentidos.
Em um movimento que divide opiniões, a diretoria do Galo optou por substituir o gramado natural da Arena MRV por um campo sintético. A decisão foi anunciada após extensos estudos sobre a durabilidade, o custo de manutenção e a adaptação das equipes à nova superfície. O novo gramado sintético promete uma maior resistência ao desgaste e, teoricamente, poderia contribuir para um melhor desempenho.
Rubens Menin, dono do clube, comentou sobre a decisão: “Hoje o sintético do Botafogo, que é para mim o melhor deles, é muito interessante. Agora, a prefeitura entendeu que dava a liberdade para usar a grama sintética, coisa que não podia quando inauguramos. O estádio tem problema de iluminação, a gente entende que a grama sintética é melhor”, ressaltou.
Atlético-MG analisa questão sobre acústica da Arena MRV
A mudança, no entanto, também foi alvo de debates, exatamente por ser uma mudança drástica. O investidor da SAF do Atlético-MG também se posicionou em relação à acústica da Arena MRV, que acabou se tornando um grande questionamento entre os torcedores, diminuindo o grande impacto das festas feitas pela Massa. O assunto também deve ter atualizações para a sequência do trabalho.
“O licenciamento da Arena foi muito duro, não podíamos passar não sei quantos decibéis para fora, tivemos que gastar milhões para que os ruídos não fossem para fora da arena. Quando a gente fez essa acústica, prejudicou a acústica interna. Vamos ter que gastar, infelizmente”, ressaltou Menin. A torcida ainda não se mostra positiva com as determinações feitas até o momento.