Muito mais do que um banco de dados para indicar jogadores ao Atlético-MG, o Centro de Informação do Galo (CIGA), que ainda surge como uma novidade para a Massa Atleticana, tem o papel fundamental de vetar contratações quando necessário. Rubens Menin, acionista majoritário da SAF atleticana, revelou que nenhuma negociação é aprovada sem passar pela análise rigorosa do sistema.
O CIGA reúne informações detalhadas sobre os atletas, tanto no aspecto técnico quanto em dados relacionados ao extracampo. Em entrevista à Galo TV, Menin ressaltou a importância da tecnologia do CIGA, um mecanismo que guia a diretoria na busca por reforços com base em estatísticas e critérios estratégicos. Sem citar nomes, ele revelou que um atleta já foi vetado.
“Outro dia teve a indicação de uma contratação, o CIGA deu bomba. Tava na mão. Eu, como torcedor, falei ‘esse cara é bom’, mas o CIGA apontou ‘não vai dar por causa disso e disso’. Então o CIGA tem técnica, é científico”, explicou. Naturalmente, os atleticanos passam a especular qual nome teria recebido a resposta negativa.
Atlético-MG acompanha evolução de contratações
Além disso, Menin comparou o sistema do Atlético-MG com o utilizado pelo Manchester City, que também se apoia em tecnologia avançada para tomar decisões no mercado da bola. Segundo ele, os tempos mudaram, e o futebol moderno exige métodos mais precisos para definir contratações, deixando para trás as escolhas feitas apenas com base na intuição.
“Já foi o tempo do futebol que falavam ‘ah, vi o cara, joga bem, forte. Não existe isso mais não. Hoje é, o cara corre tantos minutos por jogo, tantos chutes, olha tudo, não é o cartolão esperto mais. Esse cartola acertava uma e errava 10. Hoje não tem. Vou dar o exemplo, o que mais me impressionou foi o Manchester City, departamento de tecnologia é de outro mundo”, disse.