A história de Victor no Atlético: Como o ex-goleiro se tornou herói
Bem diferente do que aconteceu na temporada de 2024, o Atlético Mineiro levantou a taça da Copa Libertadores da América em 2013, em campanha de grande misticismo. Entre os maiores destaques do time estava o goleiro Victor, atleta que ao final da competição, foi apelidado de “São Victor”. Aos 47 minutos e 57 segundos do segundo tempo das quartas de final, o goleiro fez o “gol” da classificação.
Naquele momento, Victor defendeu o pênalti e conseguiu deixar mais de 21 mil torcedores sem reação. No dia 30 de maio de 2024, a histórica defesa de Victor, no empate em 1 a 1 junto ao Tijuana, pela Libertadores, completou 11 anos. Naquele momento, a trajetória do Galo ganhava um novo desfecho positivo, concretizando mais um grande ídolo ao time.
Anos depois, o ex-goleiro relembrou o momento e revelou o sentimento após uma grande defesa: “Deu uma vontade de chorar de emoção, mas tinha que controlar, pois a bola estava rolando. Quando o árbitro apita o fim do jogo, eu desabo no gramado, e começo a comemorar”. Atualmente, Victor segue trabalho nos bastidores do clube, agora como dirigente.
Victor escreve seu nome na história do Atlético
Com a classificação em mãos, o Atlético ainda venceu o Newell’s Old Boys e o Olimpia, ambos em disputa de pênaltis, ficando com a taça da Copa Libertadores da América pela primeira vez em sua história. Por ter contribuído de maneira evidente na conquista, Victor foi incluído na lista dos maiores ídolos da história do clube, carregando responsabilidade incomparável.
“Já vivi algumas coisas inusitadas. Por exemplo, de torcedor parar, ajoelhar na minha frente, abraçar a perna esquerda. Uma vez no hotel, estava conversando com amigos e parentes. Um torcedor chegou e começou a chorar, abraçou a minha perna. Fiquei constrangido na hora (risos), cena inusitada. Dez anos se passaram, encerrei a carreira, e muitos torcedores chegam para querer tocar na perna. Muitos torcedores tatuaram a defesa”, disse Victor, em entrevista ao EE.