Atlético opta por quitar dívidas e adia situação de Deyverson
Um impasse financeiro envolvendo a transferência do atacante Deyverson acirrou os ânimos entre Atlético e Cuiabá. A ausência do pagamento de uma parcela do acordo levou o clube mato-grossense a procurar a Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) e até acionar o nome de Rubens Menin, principal financiador do Galo, no Banco Central.
Naturalmente, a torcida do Atlético passou a levantar questionamentos importantes sobre a situação. O No Ataque apurou os bastidores do caso e tentou responder as perguntas. O acordo entre as partes se firmou em agosto da temporada 2023, por R$ 4,5 milhões, com valor dividido em parcelas, prática comum no cenário nacional.
No entanto, como ressaltou Cristiano Dresch, presidente do Cuiabá, o Atlético efetuou apenas o pagamento da entrada. “Se não me engano, no valor de R$ 500 mil. Se não tivesse pago nós não liberaríamos eles no BID (Boletim Informativo Diário)”, afirmou ao No Ataque. Em setembro, venceu a segunda parcela, no mesmo valor. O Atlético, porém, não fez o repasse.
Atlético tropeça e tem proposta recusada pelo Cuiabá
Dresch garante que enviou a cobrança ao Atlético três vezes, mas não recebeu qualquer tipo de posicionamento sobre a situação. Segundo ele, o acordo incluía uma cláusula que antecipava o vencimento das parcelas restantes em caso de atraso em qualquer uma delas. Com a inadimplência, o Atlético tentou renegociar e propôs pagar os R$ 500 mil em aberto.
No entanto, o Cuiabá já não aceitou a proposta do Galo: “Quando a notícia vazou para a imprensa, eles nos procuraram e queriam pagar a parcela que já havia vencido. Eu expliquei que não tinha sentido porque já tínhamos tentado receber deles de forma amigável e que a única vantagem do contrato seria o pagamento antecipado das parcelas a vencer”, relembrou.