A verdade por trás da final: Marques emociona com fato inédito
O ex-jogador Marques, um dos maiores símbolos da história do Atlético, abriu o coração na última segunda-feira (19) durante entrevista ao GaloCast, atração oficial da GaloTV. No papo, o atleta revelou episódios até então desconhecidos da final do Campeonato Brasileiro de 1999, diante do Corinthians. A Massa Atleticana segue se surpreendendo com os bastidores.
Figura essencial na campanha do Galo até a decisão, Marques relembrou o drama pessoal vivido por conta de uma lesão sofrida no primeiro jogo contra o time paulista. Na tentativa de retornar para os confrontos seguintes, o ídolo esbarrou na falta de tecnologia médica disponível naquele tempo. No entanto, se arriscou ao tentar o retorno.
“Cara, não existia na época toda a tecnologia e estrutura fisiológica que se tem hoje para avaliar se o atleta está propenso a lesões. Tenho certeza de que, se eu não tivesse jogado o primeiro jogo, teria condições de disputar os dois próximos. O segundo seria no domingo seguinte, e o terceiro, numa quinta-feira. Mas já entrei no primeiro jogo desgastado”, contou.
Marques passou por situação inusitada e impressionante
A dedicação de Marques foi além do esperado. Mesmo lesionado, ele se internou em casa, recebeu cuidados intensivos de fisioterapeutas e ainda apostou em uma alternativa ousada: uma medicação anestésica vinda dos Estados Unidos, usada como último recurso às vésperas da partida final, no Morumbi.
“Tomei a medicação direto na coxa para tentar anestesiar a dor. A ideia era ver se eu conseguia jogar, mesmo com a lesão. Depois da aplicação, esperei uns 15, 20 minutos e fui fazer um teste no corredor do hotel. Mas quando tentei correr, não sentia a perna. Estava anestesiada inteira. Me deu um desespero. Chorei muito”, relatou.
