Ex-jogador do Atlético revela proposta sobre esquema de apostas
O ex-lateral-direito Cicinho, dono de uma passagem pelo Atlético Mineiro, compartilhou uma situação inesperada envolvendo o mundo das apostas esportivas. O profissional acabou se deparando com o proposta para colaborar com um esquema de manipulação de resultados, e o assunto veio à tona enquanto comentava o caso de Bruno Henrique, do Flamengo.
De maneira surpreendente, Bruno Henrique foi indiciado pela Polícia Federal sob suspeita de envolvimento em esquemas de apostas. Em entrevista à BandNews FM, Cicinho relatou que, mesmo trabalhando em outra emissora na época, foi abordado por indivíduos interessados em fraudar partidas. O objetivo dos apostadores era que ele indicasse cinco jogadores titulares do São Paulo.
“Ele falou:’ Como você tem entrada no São Paulo, preciso de cinco jogadores titulares absolutos que a gente consiga falar com eles para tomar cartão amarelo’. Falei assim: ‘Primeiro, como você conseguiu meu telefone?’. Disse que tínhamos amigos em comum. Respondi que, se eu ligasse para alguém e pedir para tomar cartão, é antiético. O cara apagou todas as mensagens”, contou.
Ex-jogador do Atlético se torna exemplo positivo e alavanca alerta
Para a surpresa dos torcedores, diferente do ex-jogador do Atlético, Bruno Henrique e seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, foram indiciados por estelionato e por infração ao artigo 200 da Lei Geral do Esporte, conforme informações compartilhadas pelo ‘ge’. A legislação prevê punições para quem frauda ou contribui para fraudar resultados de eventos esportivos.
As penas máximas podem alcançar seis anos de prisão, dependendo da infração cometida. A investigação teve início após um lance específico ocorrido em 1º de novembro de 2023, quando o Flamengo foi derrotado pelo Santos por 2 a 1, no estádio Mané Garrincha, pela 31ª rodada do Brasileirão. Na ocasião, Bruno Henrique recebeu um cartão amarelo que levantou suspeitas.